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Pulsar

by Guilherme Eddino

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1.
Bom Dia 02:56
Aqui estou eu Enquanto todos vem e vão Com medo de ser o que são Pra assim, do nada, esquecer o que foi Aqui estou eu Enquanto a estrada vai sem fim E caminhamos sempre assim Sem saber onde vai dar, mas será? Então me diz qual é a graça De saber a nossa sina De saber o que se passa Depois de qualquer esquina Sem nem saber O que talvez virá depois E nem ao menos se nós dois Vamos ter um bom dia Mas se for, enfim, vamos deixar Que tudo corra sem correr Olhar pra trás, deixar partir E esperar amanhecer
2.
Quem me Dera 03:36
Ah! Quem me dera Ser sempre verão Sempre primavera Perder a razão Planar de avião No doce azul dessa esfera Num tom de canção Disfarce de fera De pluma, pavão Desejos, leão De sonhos, quimera Quebrar a ilusão Do sonho que espera Num futuro vão Num destino cão Ah! Quem me dera Ser sempre verão Sempre primavera Perder a razão Planar de avião No doce azul dessa esfera Num tom de canção Disfarce de fera De pluma, pavão Desejos, leão De sonhos, quimera Quebrar a ilusão Do sonho que espera Num futuro vão Num destino cão Ah, quem me dera!
3.
Suave 04:01
Essa roseira quase morta Que não dá rosa jamais Sempre sussurra nesse vento Essa canção tão crua e torta Quase versos irreais Para esse meu ouvido lento Chegando leve à minha porta Diz sem menos, diz sem porta Tudo que há tempo tempo eu tento E a roseira quase morta Que não vai brotar jamais Quando menos se esperar Vai voltar a viver num momento
4.
Pulsar 03:29
Sei muito bem, eu me conheço Se eu subir eu nunca mais desço Se eu parar, talvez enlouqueço E vou sem fim Quem manda em mim? Sei muito bem, eu me conheço Se eu subir eu nunca mais desço Se eu parar, talvez enlouqueço E vou sem fim Quem manda em mim Não sou eu Nem ninguém Sou assim E ser a causa E a razão da minha própria insegurança De viver, pulsar Deixar o coração dançar Pela vontade de dizer Será que dança? Será que cansa? Será que dança? Sei muito bem, eu me conheço Se eu subir eu nunca mais desço Se eu parar, talvez enlouqueço E vou sem fim Quem manda em mim Não sou eu (será que dança?) Nem ninguém (será que cansa?) Sou assim Sou assim Sou assim Sou assim
5.
Agora 04:16
Baixa essa poeira, deixa a sala a meia luz Larga essa tristeza, deixa que o mistério te conduz Fecha a porta, abre os olhos, deixe o perfume envolver Veste a seda, prova o vinho tinto de sangue a ferver Deixa que o relógio para, que a parede isola, que esse teto impede Deixa que a chuva ignora, que esse vento é leve, que essa angústia cede Deixa que essa água é forte, que esse chão é firme, que esse mel é puro Deixa que ninguém nos ouve, que ninguém percebe que és o que eu procuro Queima as fotos, quebra essa raiz que ainda te prende ao chão Abre os braços, salta do penhasco, olho do furacão Perde as estribeiras que as sereias cantam pra você Rasgue a vela, cante para o mundo pelo teu prazer Deixa que esse ar é doce, que o escuro aquece, que essa noite é longa Deixa que essa rua espia, que a cidade aplaude, que o mundo te assombra Deixa que o teu peito grita, que o teu mar é imenso, põe tua voz pra fora Deixa que o passado chora, que o futuro espera, até sobrar o agora
6.
Créditos iniciais, meu nome tanto faz Pois no primeiro close eu já nem sei se sou capaz De segurar o público que não quer nem saber se existe algum dublê que me permite andar sem medo de morrer E a plateia grita, berra, implora por combate Eu luto contra a morte, logo vem o xeque-mate Mas acho que com sorte aquele olhar atrás da lente Só quer que as duas horas lhe mantenha o sangue quente Até que um novo personagem vai tentar me confortar Dizendo que um dia eu vou achar o meu lugar Alguém que desde sempre me persegue sem parar E atrás, vem a catástrofe, a bomba nuclear Até a diversão recomeçar Por mais que todo mundo queira só um final feliz Sonho americano com tudo o que eu sempre quis Se sobra algum mistério ninguém mesmo vai notar Ainda sim eu corro contra o tempo mas o tempo vai ganhar E eu aqui pensando que esse dia vai chegar Que nem tudo é tão certo quanto eu pude imaginar Vem o primeiro plano e o letreiro vai rolar Mas claro que tem uma cena extra pra mostrar Que algum vilão viveu pra se vingar
7.
E o que sobrou do amor além dessa canção no ar Um relance de sorriso, ousadia no olhar e no coração E o que sobrou do amor além daquele gosto bom A saudade, o momento, o perfume que ficou em cada canto aqui E o que restou de mim além de você Além do que o destino quis me dizer E eu me permito não amar mais ninguém E deixar partir, saber calar, Deixar um outro alguém te reclamar E flertar com o não, talvez Mas sorrir para o sim Mesmo se o seu segredo vão Restar dentro de mim E o que sobrou do amor além do seu olhar em mim Outro nome, outro sonho, outras flores no jardim e outro porão vazio E o que restou de mim além de você Além do que o destino quis me dizer E eu me permito não amar mais ninguém E deixar partir, saber calar, Deixar um outro alguém te reclamar E flertar com o não, talvez Mas sorrir para o sim Mesmo se o seu segredo vão Restar dentro de mim
8.
Todavia 03:25
Eu senti o calor tão certo de um suspiro seu, tão perto Perto a ponto de eu tocar você, se ao menos te alcançasse Eu segui a longa estrada, procurei não achei nada Nada a ponto de esquecer você, se tudo se perdesse E como toda via até você eu já segui até o fim Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim Eu faço o que sempre faço, percorrendo tempo e espaço Eu sigo até onde vai dar, ah, se um dia eu te encontrasse E como toda via até você é tão distante assim Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim Eu senti o calor tão certo de um suspiro seu, tão perto Perto a ponto de eu tocar você, se ao menos te alcançasse E como toda via até você eu já segui até o fim Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim
9.
Senhas 04:52
Eu quero saber como escapar, quebrar essas amarras Fugir da fumaça e poder respirar Mas o tempo todo essas barras Me impedem de chegar a qualquer lugar Pois não há tempo a perder Se não há tempo a ganhar Eu quero saber como deixar pra trás, abrir essas algemas Fugir da desgraça e poder suspirar Mas o tempo todo essas senhas Me impedem de chegar a qualquer lugar Pois não há tempo a perder Se não há tempo a ganhar Eu quero saber como emendar A metade de mim que virou vil metal Salvar o futuro da queda livre Do fundo do poço, do salto mortal Da terra sem nome, do poço sem fim Do cheiro de podre, do ódio do homem Do gosto ruim Eu quero saber como escapar, quebrar essas amarras Fugir da fumaça e poder respirar Mas o tempo todo essas barras Me impedem de chegar a qualquer lugar Pois não há tempo a perder Se não há tempo a ganhar Eu quero saber como deixar pra trás, abrir essas algemas Fugir da desgraça e poder suspirar Mas o tempo todo essas senhas Me impedem de chegar a qualquer lugar Pois não há tempo a perder Se não há tempo a ganhar
10.
Vão 04:38
Antes de partir daqui, cuidado com o vão Basta um passo errado e então eu caio pelo chão E cada fresta que ficar vai liberar um mar de dor E anos vão passar até que eu possa remendar o que restou Antes de partir daqui, melhor olhar pra trás Mesmo que esse vento me afaste um pouco mais E que essa ponte parta ao meio me levando ao deus dará Como escapar se o caminho ruir, como remar se esse rio me levar E se o vão me tragar pra esse lugar onde eu não quero chegar E se a noite nos engolir sem eu dizer tudo o que eu não consegui? Antes de partir daqui talvez eu diga adeus Caso faltem rumos então fique com os meus Se tudo que eu te disse terminar num maldizer Uma canção vai sobrar no final E me fazer acreditar no que eu não posso ver No que eu quero esquecer Antes de partir daqui, cuidado com o vão Basta um passo errado e então eu caio pelo chão E cada fresta que ficar vai liberar um mar de dor E anos vão passar até que eu possa remendar o que restou

about

All songs by Guilherme Eddino, except 4 (Janaína Gonçalves/Guilherme Eddino) and 7 (Leila dos Santos/Guilherme Eddino)

Recorded from August 2011 and June 2012 in several studios such as Estúdio Lamparina and Estúdio Sonido (both in São Paulo).

Produced by Guilherme Eddino, Henrique Polak and Rafael Guedes.

Recorded by Henrique Polak, Hóspede and Rafael Guedes.

Mixed by Rafael Guedes and mastered by Bruno Mello.

Cover photo by Ricardo Bassetti.

credits

released August 4, 2012

Guilherme Eddino - vocals, guitars, bass, keyboards, harmonica, arrangements
Luciano Montesanti - electric guitar
Waldner Fernandez - drums
Raphael Manfré - bass (1, 9)
Nivaldo Maciel - bass (2, 6)
Pedro Jóia - nylon guitar (7)
Cida Moreira - vocals (10)

license

all rights reserved

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about

Guilherme Eddino São Paulo, Brazil

Singer/songwriter, musician, producer

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