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Bom Dia
02:56
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Aqui estou eu
Enquanto todos vem e vão
Com medo de ser o que são
Pra assim, do nada, esquecer o que foi
Aqui estou eu
Enquanto a estrada vai sem fim
E caminhamos sempre assim
Sem saber onde vai dar, mas será?
Então me diz qual é a graça
De saber a nossa sina
De saber o que se passa
Depois de qualquer esquina
Sem nem saber
O que talvez virá depois
E nem ao menos se nós dois
Vamos ter um bom dia
Mas se for, enfim, vamos deixar
Que tudo corra sem correr
Olhar pra trás, deixar partir
E esperar amanhecer
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2. |
Quem me Dera
03:36
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Ah!
Quem me dera
Ser sempre verão
Sempre primavera
Perder a razão
Planar de avião
No doce azul dessa esfera
Num tom de canção
Disfarce de fera
De pluma, pavão
Desejos, leão
De sonhos, quimera
Quebrar a ilusão
Do sonho que espera
Num futuro vão
Num destino cão
Ah!
Quem me dera
Ser sempre verão
Sempre primavera
Perder a razão
Planar de avião
No doce azul dessa esfera
Num tom de canção
Disfarce de fera
De pluma, pavão
Desejos, leão
De sonhos, quimera
Quebrar a ilusão
Do sonho que espera
Num futuro vão
Num destino cão
Ah, quem me dera!
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3. |
Suave
04:01
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Essa roseira quase morta
Que não dá rosa jamais
Sempre sussurra nesse vento
Essa canção tão crua e torta
Quase versos irreais
Para esse meu ouvido lento
Chegando leve à minha porta
Diz sem menos, diz sem porta
Tudo que há tempo tempo eu tento
E a roseira quase morta
Que não vai brotar jamais
Quando menos se esperar
Vai voltar a viver num momento
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4. |
Pulsar
03:29
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Sei muito bem, eu me conheço
Se eu subir eu nunca mais desço
Se eu parar, talvez enlouqueço
E vou sem fim
Quem manda em mim?
Sei muito bem, eu me conheço
Se eu subir eu nunca mais desço
Se eu parar, talvez enlouqueço
E vou sem fim
Quem manda em mim
Não sou eu
Nem ninguém
Sou assim
E ser a causa
E a razão da minha própria insegurança
De viver, pulsar
Deixar o coração dançar
Pela vontade de dizer
Será que dança?
Será que cansa?
Será que dança?
Sei muito bem, eu me conheço
Se eu subir eu nunca mais desço
Se eu parar, talvez enlouqueço
E vou sem fim
Quem manda em mim
Não sou eu
(será que dança?)
Nem ninguém
(será que cansa?)
Sou assim
Sou assim
Sou assim
Sou assim
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5. |
Agora
04:16
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Baixa essa poeira, deixa a sala a meia luz
Larga essa tristeza, deixa que o mistério te conduz
Fecha a porta, abre os olhos, deixe o perfume envolver
Veste a seda, prova o vinho tinto de sangue a ferver
Deixa que o relógio para, que a parede isola, que esse teto impede
Deixa que a chuva ignora, que esse vento é leve, que essa angústia cede
Deixa que essa água é forte, que esse chão é firme, que esse mel é puro
Deixa que ninguém nos ouve, que ninguém percebe que és o que eu procuro
Queima as fotos, quebra essa raiz que ainda te prende ao chão
Abre os braços, salta do penhasco, olho do furacão
Perde as estribeiras que as sereias cantam pra você
Rasgue a vela, cante para o mundo pelo teu prazer
Deixa que esse ar é doce, que o escuro aquece, que essa noite é longa
Deixa que essa rua espia, que a cidade aplaude, que o mundo te assombra
Deixa que o teu peito grita, que o teu mar é imenso, põe tua voz pra fora
Deixa que o passado chora, que o futuro espera, até sobrar o agora
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6. |
Deus Ex Machina
04:26
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Créditos iniciais, meu nome tanto faz
Pois no primeiro close eu já nem sei se sou capaz
De segurar o público que não quer nem saber
se existe algum dublê que me permite andar sem medo de morrer
E a plateia grita, berra, implora por combate
Eu luto contra a morte, logo vem o xeque-mate
Mas acho que com sorte aquele olhar atrás da lente
Só quer que as duas horas lhe mantenha o sangue quente
Até que um novo personagem vai tentar me confortar
Dizendo que um dia eu vou achar o meu lugar
Alguém que desde sempre me persegue sem parar
E atrás, vem a catástrofe, a bomba nuclear
Até a diversão recomeçar
Por mais que todo mundo queira só um final feliz
Sonho americano com tudo o que eu sempre quis
Se sobra algum mistério ninguém mesmo vai notar
Ainda sim eu corro contra o tempo mas o tempo vai ganhar
E eu aqui pensando que esse dia vai chegar
Que nem tudo é tão certo quanto eu pude imaginar
Vem o primeiro plano e o letreiro vai rolar
Mas claro que tem uma cena extra pra mostrar
Que algum vilão viveu pra se vingar
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7. |
O que sobrou do amor
03:42
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E o que sobrou do amor além dessa canção no ar
Um relance de sorriso, ousadia no olhar e no coração
E o que sobrou do amor além daquele gosto bom
A saudade, o momento, o perfume que ficou em cada canto aqui
E o que restou de mim além de você
Além do que o destino quis me dizer
E eu me permito não amar mais ninguém
E deixar partir, saber calar,
Deixar um outro alguém te reclamar
E flertar com o não, talvez
Mas sorrir para o sim
Mesmo se o seu segredo vão
Restar dentro de mim
E o que sobrou do amor além do seu olhar em mim
Outro nome, outro sonho, outras flores no jardim e outro porão vazio
E o que restou de mim além de você
Além do que o destino quis me dizer
E eu me permito não amar mais ninguém
E deixar partir, saber calar,
Deixar um outro alguém te reclamar
E flertar com o não, talvez
Mas sorrir para o sim
Mesmo se o seu segredo vão
Restar dentro de mim
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8. |
Todavia
03:25
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Eu senti o calor tão certo de um suspiro seu, tão perto
Perto a ponto de eu tocar você, se ao menos te alcançasse
Eu segui a longa estrada, procurei não achei nada
Nada a ponto de esquecer você, se tudo se perdesse
E como toda via até você eu já segui até o fim
Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim
Eu faço o que sempre faço, percorrendo tempo e espaço
Eu sigo até onde vai dar, ah, se um dia eu te encontrasse
E como toda via até você é tão distante assim
Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim
Eu senti o calor tão certo de um suspiro seu, tão perto
Perto a ponto de eu tocar você, se ao menos te alcançasse
E como toda via até você eu já segui até o fim
Me diz o que mais posso fazer pra ter você pra mim, pra mim
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9. |
Senhas
04:52
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Eu quero saber como escapar, quebrar essas amarras
Fugir da fumaça e poder respirar
Mas o tempo todo essas barras
Me impedem de chegar a qualquer lugar
Pois não há tempo a perder
Se não há tempo a ganhar
Eu quero saber como deixar pra trás, abrir essas algemas
Fugir da desgraça e poder suspirar
Mas o tempo todo essas senhas
Me impedem de chegar a qualquer lugar
Pois não há tempo a perder
Se não há tempo a ganhar
Eu quero saber como emendar
A metade de mim que virou vil metal
Salvar o futuro da queda livre
Do fundo do poço, do salto mortal
Da terra sem nome, do poço sem fim
Do cheiro de podre, do ódio do homem
Do gosto ruim
Eu quero saber como escapar, quebrar essas amarras
Fugir da fumaça e poder respirar
Mas o tempo todo essas barras
Me impedem de chegar a qualquer lugar
Pois não há tempo a perder
Se não há tempo a ganhar
Eu quero saber como deixar pra trás, abrir essas algemas
Fugir da desgraça e poder suspirar
Mas o tempo todo essas senhas
Me impedem de chegar a qualquer lugar
Pois não há tempo a perder
Se não há tempo a ganhar
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10. |
Vão
04:38
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Antes de partir daqui, cuidado com o vão
Basta um passo errado e então eu caio pelo chão
E cada fresta que ficar vai liberar um mar de dor
E anos vão passar até que eu possa remendar o que restou
Antes de partir daqui, melhor olhar pra trás
Mesmo que esse vento me afaste um pouco mais
E que essa ponte parta ao meio me levando ao deus dará
Como escapar se o caminho ruir, como remar se esse rio me levar
E se o vão me tragar pra esse lugar onde eu não quero chegar
E se a noite nos engolir sem eu dizer tudo o que eu não consegui?
Antes de partir daqui talvez eu diga adeus
Caso faltem rumos então fique com os meus
Se tudo que eu te disse terminar num maldizer
Uma canção vai sobrar no final
E me fazer acreditar no que eu não posso ver
No que eu quero esquecer
Antes de partir daqui, cuidado com o vão
Basta um passo errado e então eu caio pelo chão
E cada fresta que ficar vai liberar um mar de dor
E anos vão passar até que eu possa remendar o que restou
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Guilherme Eddino São Paulo, Brazil
Singer/songwriter, musician, producer
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